terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Seminário “Caminhos a Percorrer… no Sentir de uma Escola”


A educação inclusiva exige uma educação adequada e de alta qualidade, preparada para alunos com qualquer necessidade, abrangente a todos os tipos e graus de dificuldades que sejam identificados no seguimento do currículo escolar. A Escola Inclusiva educa todos os alunos dentro de um único sistema, sendo este um motor de construção e de desenvolvimento da comunidade escolar entre pais, professores, alunos e restante comunidade escolar, que em conjunto, elaboram o programa educativo adequado às capacidades, tanto de professores como de alunos.

Num estado democrático, todas as pessoas, designadamente, aquelas que apresentam algum tipo de deficiência ou incapacidade, têm direito ao acesso à educação, à saúde, ao lazer e ao trabalho, factores que promovem uma inserção social, de forma a facultar o desenvolvimento de uma vida saudável e de uma sociedade inclusiva. Cabe a nós, cidadãos, reflectir sobre a criação de condições acessíveis a estas pessoas. Condição fundamental para que estas vejam os seus direitos fundamentais reconhecidos e garantidos.

Actualmente, é muito habitual ouvirmos falar da importância das actividades de expressão artística para o desenvolvimento harmonioso do ser humano. Tal como Jacob Bronowski afirma: “as artes são um importante veículo de conhecimento e, especialmente, porque extraímos delas uma compreensão de experiência humana e, através delas, dos valores humanos”.

Este seminário intitulado “Caminhos a Percorrer… no Sentir de uma Escola”, a realizar no Auditório da Direcção Regional de Educação do Alentejo de Évora, no dia 17 de Março de 2010, pelas 18 horas, tende, então, a sensibilizar, alertar e mobilizar a população para o conceito de Necessidades Educativas Especiais; para a construção de uma Escola Inclusiva; para as dificuldades com que se deparam as pessoas com deficiências ou incapacidade ficando limitadas com o facto de existirem barreiras discriminatórias (urbanísticas e arquitectónicas, sociais e comportamentais) dentro da própria escola e por último, para a compreensão da concepção da Arte como mediadora do desenvolvimento humano. Isto, através do contributo de diferentes áreas do conhecimento e da exposição de um conjunto de perspectivas de diversos profissionais, ligados à educação, à saúde, ao lazer e ao trabalho.

Toda a reflexão relativamente a estes aspectos que envolvem pessoas com deficiências ou incapacidade deve ser colectiva, e a preocupação deve estar presente em cada um de nós para que seja possível alcançar uma solução eficaz e real no sentido de construir uma sociedade acessível a todos e por todos.

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