Teresa Maria Queiroz nasceu em 1964, em Lisboa, onde viveu e cresceu.
Criada no seio duma família com uma forte ligação às mais variadas manifestações de arte é, desde cedo, fortemente sugestionada a desenvolver a sua criatividade latente. Começou a sua aventura literária em 2009 com o seu primeiro livro, Continuando assim ..., uma narrativa sobre a importância dos sentimentos. Uma mulher que segue o seu rumo apesar de todas as adversidades.
«Se eu fosse uma pessoa sensata... devia ir fazer pic nics com um gira-discos atrás de mim... a carregar discos de vinil num saco, atirando tudo o que me sente para o ar. Se eu fosse sensata era isso que fazia! E já!...»
Nem precisava de tantas raízes de vida
Nem precisava de tanto entrelaço
Em troncos caídos em terra
Como serpentes se movem
Nem precisava de corpos esguios
Nem precisava de tantas vidas sobrepostas
Nem precisava de tanto entrelaço
Só da força que se junta
Só da força que se sente em corpos de serpentes móveis
Nem precisava de rebentos verdes
Só do castanho da terra
Da força que não se move
Do tronco que não se parte
Da vida que só se sente
do rastejar agoniante
Nem precisava de tantas …
Criada no seio duma família com uma forte ligação às mais variadas manifestações de arte é, desde cedo, fortemente sugestionada a desenvolver a sua criatividade latente. Começou a sua aventura literária em 2009 com o seu primeiro livro, Continuando assim ..., uma narrativa sobre a importância dos sentimentos. Uma mulher que segue o seu rumo apesar de todas as adversidades.
«Se eu fosse uma pessoa sensata... devia ir fazer pic nics com um gira-discos atrás de mim... a carregar discos de vinil num saco, atirando tudo o que me sente para o ar. Se eu fosse sensata era isso que fazia! E já!...»
Nem precisava de tantas raízes de vida
Nem precisava de tanto entrelaço
Em troncos caídos em terra
Como serpentes se movem
Nem precisava de corpos esguios
Nem precisava de tantas vidas sobrepostas
Nem precisava de tanto entrelaço
Só da força que se junta
Só da força que se sente em corpos de serpentes móveis
Nem precisava de rebentos verdes
Só do castanho da terra
Da força que não se move
Do tronco que não se parte
Da vida que só se sente
do rastejar agoniante
Nem precisava de tantas …
De tantas… raízes de vida .
Teresa Maria Queiroz
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