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30 de Novembro de 1935
Morte do poeta Fernando Pessoa (1888-1935). Fernando António Nogueira Pessoa nasceu em Lisboa no dia de Santo António, 13 de Junho de 1888, tendo ficado conhecido como Fernando Pessoa.
É considerado um dos maiores poetas de língua portuguesa, o mais representativo poeta do século XX. Por ter vivido a maior parte de sua juventude na África do Sul, a língua inglesa também possui destaque na sua vida, discreta e desdobrada noutras personalidades conhecidas como heterónimos, Alberto Caeiro, Álvaro de Campos, Bernardo Soares e Ricardo Reis. Cada um, com a sua própria personalidade e individualidade definidas, produziu uma vasta obra com características próprias.
Quando se fala em ortónimo fala-se do próprio Fernando Pessoa, criador, autor real, efectivo que assina a sua obra.
A sua última frase escrita foi na língua inglesa: "I know not what tomorrow will bring... " ("Eu não sei o que o amanhã trará").
Toda a gente que tem as mãos frias
Deve metê-las dentro das pias.
Pia número UM
Para quem mexe as orelhas em jejum.
Pia número DOIS,
Para quem bebe bifes de bois.
Pia número TRÊS,
Para quem espirra só meia vez.
Pia número QUATRO,
Para quem manda as ventas ao teatro.
Pia número CINCO,
Para quem come a chave do trinco.
Pia número SEIS,
Para quem se penteia com bolos-reis
Pia número SETE,
Para quem canta até que o telhado se derrete.
Pia número OITO,
Para quem parte nozes quando é afoito.
Pia número NOVE,
Para quem se parece com uma couve.
Pia número DEZ,
Para quem cola selos nas unhas dos pés.
E, como as mãos já não estão frias,
Tampa nas pias!
Fernando Pessoa
Em 26 de Novembro de 1807 iniciou-se a viagem do príncipe regente Dom João e sua corte em direcção ao Brasil. Seguiram-se-lhe outros 12 a 15 mil portugueses, criando assim o Reino Unido de Portugal, Algarves e Brasil, que culminaria anos mais tarde na independência brasileira.
Dom João VI ficou conhecido como sendo um rei tonto, fraco e comilão, mas pesquisas recentes revelam, ao contrário, um estadista ousado e inovador que conseguiu manter a independência de Portugal durante as Invasões Francesas e criou os alicerces da grande nação que é hoje o Brasil.
Para pensar... e agir!
25 de Novembro
Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres
Uma em cada três mulheres é alvo de violência na sua vida...
Pedra Filosofal
" Eles não sabem que o sonho
é uma constante da vida tão concreta e definida como outra coisa qualquer, como esta pedra cinzenta em que me sento e descanso, como este ribeiro manso em serenos sobressaltos, como estes pinheiros altos que em verde e oiro se agitam, como estas aves que gritam em bebedeiras de azul. eles não sabem que o sonho é vinho, é espuma, é fermento, bichinho álacre e sedento, de focinho pontiagudo, que fossa através de tudo num perpétuo movimento. Eles não sabem que o sonho é tela, é cor, é pincel, base, fuste, capitel, arco em ogiva, vitral, pináculo de catedral, contraponto, sinfonia, máscara grega, magia, que é retorta de alquimista, mapa do mundo distante, rosa-dos-ventos, Infante, caravela quinhentista, que é cabo da Boa Esperança, ouro, canela, marfim, florete de espadachim, bastidor, passo de dança, Colombina e Arlequim, passarola voadora, pára-raios, locomotiva, barco de proa festiva, alto-forno, geradora, cisão do átomo, radar, ultra-som, televisão, desembarque em foguetão na superfície lunar. Eles não sabem, nem sonham, que o sonho comanda a vida, que sempre que um homem sonha o mundo pula e avança como bola colorida entre as mãos de uma criança."
António Gedeão, in Movimento Perpétuo
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A primeira viagem em balão teve lugar em Paris, quando Jean François Pilatre de Rozier e o marquês François Laurent d'Arlandes subiram num balão de ar quente Montgolfier e voaram durante 25 minutos.
A propósito deste acontecimento, em 1863, 80 anos depois, o escritor francês Jules Verne publicou a sua primeira grande obra literária, Cinco Semanas em Balão.
Como é comum em todas as obras de Verne, este livro relata uma grandiosa viagem, passada em meados do séc. XIX, que teve como finalidade a travessia do continente africano desde a costa oriental à costa ocidental (Zanzibar ao Senegal), usando como veículo um balão de hidrogénio. O criador deste aparelho é o Dr. Fergusson de nacionalidade inglesa, que já sendo famoso pelas suas grandes expedições à volta do globo quer ir mais além. Ele conjuntamente com o seu criado Joe, e o seu grande amigo, o escocês Dick Kennedy, partem de Zanzibar, uma ilha na costa oriental de África com o intuito de atravessarem o continente segundo uma rota mais ou menos paralela à linha do equador, tendo como grandes objectivos a descoberta da nascente do grande rio Nilo e a descoberta da região central de África que na altura ainda era uma incógnita nas cartas geográficas de África.
Este é um livro que podes ler na nossa Biblioteca.