quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Porque 1 de Janeiro é Dia Mundial da Paz, a pedido de alguém...




"Heal the World", Michael Jackson

There's a place in your heart
And I know that it is Love
And this place could be much brighter than tomorrow
And if you really try
You'll find
There's no need to cry
In this place you'll feel there's no hurt or sorrow
There are ways to get there
If you care enough for the living
Make a little space
Make a better place...

Heal the World
Make it a better place
For you and for me and the entire human race
There are people dying if you care enough for the living
Make a better place for you and for me...

Não resistimos...

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

10 de Dezembro - A Festa dos Direitos Humanos

Declaração Universal dos Direitos Humanos





A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi adoptada pela ONU no dia 10 de Dezembro de 1948
Preâmbulo
Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e dos seus direitos iguais e inalienáveis constitui o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo; Considerando que o desconhecimento e o desprezo dos direitos humanos conduziram a actos de barbárie que revoltam a consciência da Humanidade e que o advento de um mundo em que os seres humanos sejam livres de falar e de crer, libertos do terror e da miséria, foi proclamado como a mais alta inspiração humanos;
Considerando que é essencial a protecção dos direitos humanos através de um regime de direito, para que o homem não seja compelido, em supremo
recurso, à revolta contra a tirania e a opressão; Considerando que é essencial encorajar o desenvolvimento de relações amistosas entre as nações; Considerando que, na Carta, os povos das Nações Unidas proclamam, de novo, a sua fé nos direitos fundamentais humanos, na dignidade e no valor da pessoa humana, na igualdade de direitos dos homens e das mulheres e se declararam resolvidos a favorecer o progresso social e a instaurar melhores condições de vida dentro de uma liberdade mais ampla;
Considerando que os Estados membros se compr
ometeram a promover, em cooperação com a Organização das Nações Unidas, o respeito universal e efectivo dos direitos humanos e das liberdades fundamentais; Considerando que uma concepção comum destes direitos e liberdades é da mais alta importância para dar plena satisfação a tal compromisso:
A Assembleia Geral proclama a presente Declaração Universal
dos Direitos humanos
como ideal comum a atingir por todos os povos e todas as nações, a fim de que todos os indivíduos e todos os órgãos da sociedade, tendo-a constantemente no espírito, se esforcem, pelo ensino e pela educação, por desenvolver o respeito desses direitos e liberdades e por promover, por medidas progressivas de ordem nacional e internacional, o seu reconhecimento e a sua aplicação universais e efectivos tanto entre as populações dos próprios Estados membros como entre as dos territórios colocados sob a sua jurisdição.

Os Direitos do Homem e a Amnistia Internacional

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Fernando Pessoa





30 de Novembro de 1935

Morte do poeta Fernando Pessoa (1888-1935). Fernando António Nogueira Pessoa nasceu em Lisboa no dia de Santo António, 13 de Junho de 1888, tendo ficado conhecido como Fernando Pessoa.

É considerado um dos maiores poetas de língua portuguesa, o mais representativo poeta do século XX. Por ter vivido a maior parte de sua juventude na África do Sul, a língua inglesa também possui destaque na sua vida, discreta e desdobrada noutras personalidades conhecidas como heterónimos, Alberto Caeiro, Álvaro de Campos, Bernardo Soares e Ricardo Reis. Cada um, com a sua própria personalidade e individualidade definidas, produziu uma vasta obra com características próprias.

Quando se fala em ortónimo fala-se do próprio Fernando Pessoa, criador, autor real, efectivo que assina a sua obra.

A sua última frase escrita foi na língua inglesa: "I know not what tomorrow will bring... " ("Eu não sei o que o amanhã trará").


POEMA PIAL

Toda a gente que tem as mãos frias
Deve metê-las dentro das pias.


Pia número UM
Para quem mexe as orelhas em jejum.

Pia número DOIS,
Para quem bebe bifes de bois.

Pia número TRÊS,
Para quem espirra só meia vez.

Pia número QUATRO,
Para quem manda as ventas ao teatro.

Pia número CINCO,
Para quem come a chave do trinco.

Pia número SEIS,
Para quem se penteia com bolos-reis

Pia número SETE,
Para quem canta até que o telhado se derrete.

Pia número OITO,
Para quem parte nozes quando é afoito.

Pia número NOVE,
Para quem se parece com uma couve.

Pia número DEZ,
Para quem cola selos nas unhas dos pés.

E, como as mãos já não estão frias,
Tampa nas pias!

Fernando Pessoa



Na nossa biblioteca encontrarás várias obras deste magnífico poeta, destacamos, no entanto, a pensar nos mais novos, três edições, Poesia de Fernando Pessoa para Todos, da Porto Editora, uma edição brasileira da editora Martins Fontes (oferta de uma Encarregada de Educação de um antigo aluno, Dra. Tânia Almeida, a quem a BE/CRE agradece)
Fernando pe
ssoa – poemas par a crianças, e
O Meu Primeiro Fernando Pessoa, editado pela D. Quixote.


Não pode
mos deixar de anunciar a nossa participação no projecto "A Fada Palavrinha e o Gigante das Bibliotecas", promovido pela Câmara Municipal de Évora no âmbito das comemorações dos 120 anos do nascimento de Fernando Pessoa que culminará numa exposição de trabalhos no Dia Mundial da Poesia, 21 de Março de 2009.

Para descobrir: http://multipessoa.net/

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Factos e datas







Em 26 de Novembro de 1807 iniciou-se a viagem do príncipe regente Dom João e sua corte em direcção ao Brasil. Seguiram-se-lhe outros 12 a 15 mil portugueses, criando assim o Reino Unido de Portugal, Algarves e Brasil, que culminaria anos mais tarde na independência brasileira.

Dom João VI ficou conhecido como sendo um rei tonto, fraco e comilão, mas pesquisas recentes revelam, ao contrário, um estadista ousado e inovador que conseguiu manter a independência de Portugal durante as Invasões Francesas e criou os alicerces da grande nação que é hoje o Brasil.



Para pensar... e agir!

25 de Novembro

Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres

Uma em cada três mulheres é alvo de violência na sua vida...


segunda-feira, 24 de novembro de 2008

25 de Novembro

No dia 25 de Novembro de 1845 nasce o escritor Eça de Queirós (1845-1900), na Póvoa de Varzim. Autor de O Crime do Padre Amaro (1875), O Primo Basílio (1878), Os Maias (1888), A Ilustre Casa de Ramires (1900) e Os Maias (1901) entre tantas obras.Podes encontrar estas obras na nossa Biblioteca. Os mais pequenos também poderão lá encontrar Os Miaus, uma adaptação livre de Os Maias escrita por Sara Rodrigues e Cristiana Resina editada pela ASA.
"Corria o ano de 1875. Os homens usavam cartolas e bengalas, as senhoras corpetes e saias de balão, e os gatos... Bem, os gatos também usavam tudo isto! Pelo menos, na nossa história. A célebre família dos Maias ganha pêlo, bigodes e garras afiadas, e transforma-se na família dos Miaus, gatos com história e histórias para contar, não muito diferentes das vividas pelos personagens de Eça de Queirós, mas agora contadas às crianças, de forma simples e divertida. Naquela que será uma primeira abordagem aos clássicos portugueses, que mais tarde farão parte do conteúdo programático escolar, o que se espera de Os Miaus é que promovam a leitura e ensinem, brincando. E não é esta a melhor forma de aprender?"

domingo, 23 de novembro de 2008

24 de Novembro


24 de Novembro de 1906
Rómulo Vasco da Gama de Carvalho, cientista
António Gedeão, poeta.


Podes pesquisar aqui
http://purl.pt/12157/1/obra.html
http://www.romulodecarvalho.net/
Pedra Filosofal
" Eles não sabem que o sonho
é uma constante da vida
tão concreta e definida

como outra coisa qualquer,
como esta pedra cinzenta
em que me sento e descanso,
como este ribeiro manso

em serenos sobressaltos,
como estes pinheiros altos
que em verde e oiro se agitam,
como estas aves que gritam
em bebedeiras de azul.

eles não sabem que o sonho
é vinho, é espuma, é fermento,

bichinho álacre e sedento,
de focinho pontiagudo,
que fossa através de tudo
num perpétuo movimento.

Eles não sabem que o sonho

é tela, é cor, é pincel,
base, fuste, capitel,

arco em ogiva, vitral,
pináculo de catedral,
contraponto, sinfonia,
máscara grega, magia,
que é retorta de alquimista,
mapa do mundo distante,
rosa-dos-ventos, Infante,
caravela quinhentista,
que é cabo da Boa Esperança,

ouro, canela, marfim,
florete de espadachim,
bastidor, passo de dança,
Colombina e Arlequim,

passarola voadora,
pára-raios, locomotiva,
barco de proa festiva,
alto-forno, geradora,
cisão do átomo, radar,
ultra-som, televisão,
desembarque em foguetão

na superfície lunar.

Eles não sabem, nem sonham,
que o sonho comanda a vida,
que sempre que um homem sonha
o mundo pula e avança
como bola colorida
entre as mãos de uma criança."
António Gedeão, in Movimento Perpétuo


24 de Novembro de 1859
Charles Darwin publica A Origem das Espécies, por Meio da Selecção Natural ou a preservação das raças mais favorecidas na luta pela vida, na sua tradução literal, defendendo que todas as criaturas vivas descendiam de um antepassado comum.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

21 de Novembro



21 de Novembro de 1783.

A primeira viagem em balão teve lugar em Paris, quando Jean François Pilatre de Rozier e o marquês François Laurent d'Arlandes subiram num balão de ar quente Montgolfier e voaram durante 25 minutos.

A propósito deste acontecimento, em 1863, 80 anos depois, o escritor francês Jules Verne publicou a sua primeira grande obra literária, Cinco Semanas em Balão.

Como é comum em todas as obras de Verne, este livro relata uma grandiosa viagem, passada em meados do séc. XIX, que teve como finalidade a travessia do continente africano desde a costa oriental à costa ocidental (Zanzibar ao Senegal), usando como veículo um balão de hidrogénio. O criador deste aparelho é o Dr. Fergusson de nacionalidade inglesa, que já sendo famoso pelas suas grandes expedições à volta do globo quer ir mais além. Ele conjuntamente com o seu criado Joe, e o seu grande amigo, o escocês Dick Kennedy, partem de Zanzibar, uma ilha na costa oriental de África com o intuito de atravessarem o continente segundo uma rota mais ou menos paralela à linha do equador, tendo como grandes objectivos a descoberta da nascente do grande rio Nilo e a descoberta da região central de África que na altura ainda era uma incógnita nas cartas geográficas de África.

Este é um livro que podes ler na nossa Biblioteca.