sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
Aproxima-se mais um Pare, Escute e Leia! Algumas lembranças do último!
O 2ºB da EB1 do Rossio de S. Brás realizaram estes trabalhos após a leitura do livro D. Carlos, O Diplomata , no Pare, Escute e Leia! do dia 1 de Fevereiro.
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Informação com algum atraso e um pedido de desculpa!
No entanto, fica aqui o nosso pedido formal de desculpas...
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Cristina Norton, uma escritora a descobrir...
Desejamos-lhe que a sua nova obra seja um sucesso!
Lê aqui uma entrevista dada pela autora do Barco de Chocolate.
Outras obras de Cristina Norton Através de Mim, poesias (1977); O Afinador de pianos, romance (1997); O Lázaro do Porto, novela (2000); Os Mecanismos da Escrita Criativa, manual (2001); As Folhas de Chá, contos. Finalista Prémio APE. (2001); O Segredo da Bastarda, romance histórico (2002); Menina Modelo; Crimes de Mulheres (2003); A casa do Sal (2006).
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Conforme prometido: Rosa Lobato Faria, uma obra, uma vida
Se eu morrer de manhã
Se eu morrer de manhã
abre a janela devagar
e olha com rigor o dia que não tenho.
Não me lamentes. Eu não me entristeço:
ter tido a noite é mais do que mereço
se nem conheço a noite de que venho.
Deixa entrar pela casa um pouco de ar
e um pedaço de céu
- o único que sei.
Talvez um pássaro me estenda a asa
que não saber voar
foi sempre a minha lei.
Não busques o meu hálito no espelho.
Não chames o meu nome que eu não venho
e do mistério nada te direi.
Diz que não estou se alguém bater à porta.
Deixa que eu faça o meu papel de morta
pois não estar é da morte quanto sei.
BIOGRAFIA
Poetisa, romancista, argumentista, cronista e actriz de teatro, cinema e televisão, sendo igualmente autora de letras de canções e fados.
Começou a escrever poesia aos seis anos de idade. Letras de sua autoria foram premiadas, por quatro vezes, em festivais da canção. Tem, ainda, duas representações no Festival OTI e no Festival das Sociedades de Autores de Salónica. Obteve também um prémio da «Grande Marcha Popular de Lisboa».
É autora de duas telenovelas, «Passarelle» e «Telhados de Vidro», e de quatro séries para televisão, «Nem o Pai Morre...», «Pisca-Pisca», «Tudo ao Molho e Fé em Deus» e «Trapos e Companhia».
Para o teatro elaborou uma adaptação da peça de Júlio Dantas, A Severa.
Desenvolve a sua actividade por diversas áreas da cultura, tendo colaborado, entre outras publicações, na Revista da Sociedade Portuguesa de Autores, no Mundo Feminino e na Máxima, onde veio a publicar um conto de Natal. Tem crónicas e contos dispersos por vários órgãos de comunicação social.
Bibliografia
Os deuses de pedra (poesia), 1983
As pequenas palavras (poesia), 1987
História de muitas cores (infantil), 1987 ; 2003
Memória do corpo (poesia), 1992
Livro do livro (ensaio), [et al.], 1995
O pranto de Lúcifer (romance), 1995 ; 2005
Os pássaros de seda (romance), 1996 ; 2005
Os três casamentos de Camilla S. (romance), 1997 ; 2005
Poemas escolhidos e dispersos, 1997
Romance de Cordélia (romance), 1998
A gaveta de baixo (poesia), 1999
O prenúncio das águas (romance), 1999 ; 2002
As quatro portas do céu (juvenil), 2000 ;
A trança de Inês (romance), 2001 ; 2010
ABC dos bichos : em rima infantil (infantil), 2001 ; 2004
ABC das flores e dos frutos : em rima infantil (infantil), 2002 ; 2008
O sétimo véu (romance), 2003 ; 2005
ABC das coisas mágicas em rima infantil (infantil), 2004
Os linhos da avó (contos), 2004
A flor do sal (romance), 2005
Os novos mistérios de Sintra (romance) (em colaboração com vários), 2005
A erva milagrosa, 2006
Asas sobre a cidade : conto de Natal, 2006
O código d'Avintes (romance) (em colaboração com vários), 2006
A alma trocada (romance), 2007
A estrela de Gonçalo Enes (romance), 2007 ; 2008
As esquinas do tempo (romance), 2008
A menina e o cisne (infantil), 2010
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Faça lá um poema... Maria Luís, 6º B - Menção Honrosa
dá-me a sua amizade quente
e o seu espírito
alegre e contente.
Sempre risonha
sempre inteligente
e diz-me:
"Vai em frente."
Nunca se abandonam os amigos...
estão no nosso coração
e se nos abandonam
então não o são.
Faça lá um poema... Luís, 6º B - Menção Honrosa
vai em frente
levanta o nariz
e sê mais prudente.
Se tu queres ser feliz
sente a amizade
sente a bondade
e depois a felicidade.
Se tu queres ser feliz
sente a solidariedade
sente o amor
sente a caridade.
Faça lá um poema... Joana Caetano, 6ºB - Menção Honrosa
para todos ajudar
um velhote acompanhar
para a passadeira atravessar.
Eu seria um professor
para a todos ensinar,
um mais um dá dois
é tão bom contar.
Eu seria um desportista
um pintor ou contabilista
ainda não sei o que vou ser
tenho muito para aprender!!!
Faça lá um poema... Marisa Passos, 6º C - Menção Honrosa
A televisão dá
para ver
programas a valer
até ouvir canções
e ver dramatizações
podes imitar, cantar
ou até chorar
se fores fácil de impressionar.
Faça lá um poema... Inês Grachinha, 6 C - Menção Honrosa
No diário
eu vou escrever
segredos que estou a esconder
partilhando só com ele
sem mais ninguém saber
o que estou a esconder
só ele sabe, só ele sabe
os meus segredos.
Faça lá um poema...Patrícia Amendoeira, 5ºA - Menção Honrosa
deita uns pós perlimpimpim
e os livros que vamos ler
vão ser histórias sem fim.
Histórias sem fim
vamos contar
e quando as lermos
vamos deslumbrar.
Só se pode deslumbrar
se muito a leitura se estudar
só assim poderás
ler alto e em bom som
histórias de encantar.
Quando lemos histórias
parecem ter sabor
umas são de terror
outras são de amor.
Um livro é como um amigo
um amigo do coração
se lermos muitos livros
maior é a nossa imaginação.
Quando lemos livros
o tempo passa a voar
fico tão triste por não poder ficar
que no próximo intervalo
à biblioteca quero voltar.
Faça lá um poema... Marta Sousa 5ºC - Menção Honrosa
no canto do jardim
enchi-me de amor
com o cheiro de alecrim.
Eu vi um peixinho
escondidinho no mar
enchi-me de alegria
só me apetecia cantar
Eu vi um quadro
lindo, lindo de morrer
representado na figura
estava o mar a valer.
Eu vi um passarinho
no ramo da oliveira
cantando afinadinho
cantou a tarde inteira.
eu vi um coelhinho
pelos campos a correr
corria cheio de alegria
só parava ao anoitecer.